A lista de variáveis segue: o manejo – também conhecido por condução do vinhedo – qual o sistema de plantio (latada, espaldeira etc), se há ou não irrigação e fertilização, em que ponto de maturação se dá a colheita e, após o trabalho de campo, o manejo na vinícola, o estilo de vinificação e, por fim, o método de estabilização e amadurecimento do vinho. É sobre este último aspecto que falaremos.

BARRICAS DE CARVALHO
Consiste em deixar o vinho amadurecer ou “envelhecer” em barricas de madeira, normalmente de carvalho de diferentes origens – americano, francês, esloveno etc. Cada madeira dá ao vinho características próprias, bem como o tempo que o vinho nela permanece, se a barrica é nova ou usada, se são pequenas ou de maior volume. A madeira promove micro oxigenação do vinho, domando os taninos, “amaciando” o vinho e melhorando sua palatabilidade e expressão.

TANQUES DE INOX
Utilizados para diminuir ou eliminar o contato do vinho com o oxigênio e mantê-lo mais fresco, são muito utilizados para preservar as características dos brancos, mas cresce também seu uso para tintos mais frescos e modernos, onde se busca mais a expressão da uva do que características “externas”.

ÂNFORA
Já eram utilizadas há séculos, antes da Era Cristã. Hoje, voltaram à cena para a fermentação e o amadurecimento de vinhos. Frequentemente são enterradas no solo para proteger o vinho do calor. São usadas quando se deseja a mínima interferência no resultado final. Seu material preserva a tipicidade da uva e, dependendo do tempo de permanência, acrescenta à bebida notas terrosas e minerais.

TANQUES & OVOS DE CONCRETO

O uso de tanques de concreto já é antigo, mas os ovos estrearam na Borgonha há cerca de 20 anos. São mais adequados aos brancos, por sua neutralidade, preservando o vinho de outras influências. Alguns enólogos afirmam que o uso do concreto realça a o caráter mineral de seus vinhos.