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O curioso caso do biscoito francês nascido na Itália

Um dos biscoitos doces mais conhecidos da França teve a sua origem na Itália. Criado com o nome maccherone, o macaron atingiu seu apogeu na França do século 16, na corte de Catarina de Médicis. Catarina era conhecida por sua aptidão gourmet e por ser aficionada em doces

O curioso caso do biscoito francês nascido na Itália

Catarina foi também a responsável por levar o rústico Peposo, o ancestral do Boeuf Bourguignon, da Toscana à França, onde se tornou um dos clássicos da culinária francesa – mas isso é assunto para outro post.


Acredita-se que o macaron tenha chegado à França em 1533, ano do casamento de Catarina com Henrique II. François Rabelais foi o primeiro escritor francês a citá-lo, em 1552. A história diz que foi o advento da importação de farinha de amêndoas da Itália, na época do boom do comércio marítimo, que permitiu o uso culinário da amêndoa, e a partir daí foi criado um biscoito de preparo simples e saboroso, mas que demorou um pouco a se popularizar por conta do alto custo da amêndoa nos primeiros tempos. Com o tempo, a receita se popularizou na França e surgiram diversas versões do macaron.


E o que combina com o célebre biscoito francês? O sedutor ROCCHETTA FELICE MOSCATO D’ASTI D.O.C.G. 2019, um italiano do Piemonte, elaborado com a uva Moscato. De baixo teor alcoólico – apenas 5,5%, tem aroma envolvente de frutas brancas, como lichia, uva verde e pêssego, notas de mel e um leve floral. No paladar é leve, fresco e de agradável doçura, tudo envolto por uma deliciosa acidez e finas borbulhas.

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