Falando em Syrah, no dia 16 de fevereiro comemora-se o Dia Internacional da Syrah. Essa variedade tem a sua origem cercada de lendas e mistérios e perdida num passado distante. Estudos apontam que pode ter se originado no Egito, mas a aponta que sua origem pode ser o Egito, mas outra vertente afirma que ela é originária da Pérsia, atual Irã. Acredita-se que ela tenha chegado à Europa pela Sicília, mais especificamente pela cidade de Siracusa, através dos cruzados. Na França, ela teria sido plantada por São Patrício, patrono da Irlanda.

Porém, a história mais aceita na atualidade é de que ela é uma variedade nativa da França e provém do cruzamento de duas variedades obscuras, a branca Mondeuse Blanche e a tinta Dureza. Alguns viticultores dizem que a Syrah “gosta da paisagem”, porque muitos de seus vinhedos de alta qualidade situam-se em topos de colinas, onde o solo é menos espesso, reduzindo a produção e gerando frutos de melhor qualidade.

É uma variedade de casca grossa e forte estrutura tânica, e alguns produtores apostam na maceração longa e a frio, como uma forma de acentuar a sua cor, realçar seu caráter frutado, abrandar seus taninos e suavizar as notas herbáceas.

Seja qual for a sua origem, é fato que essa uva alcançou grande expressão no sul da França, em regiões como o Vale do Rhône, bem como alguns territórios na Austrália. Foi na França que a Syrah se tornou uma das variedades mais plantadas do mundo.

Na França, a variedade exibe mais especiarias em sua paleta aromática, enquanto na Austrália seus aromas são mais frutados e a acidez menos proeminente.

Além da clássica harmonização com o Steak au Poivre, o SAINT COSME COTES DU RHONE ROUGE combina também com uma costela de porco marinada em ervas, carnes de caça e queijos curados.